Portugal "é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
(...) é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.(...)"
Vivemos o nosso país deste modo? Cidadãos anónimos, figuras mediáticas, políticos, governantes, trabalhadores do Estado... Talvez não! Bem: não o vivemos tão assim como devíamos porque andamos embrenhados nas nossas vidas mais reais que estas discussões ambíguas que as campanhas eleitorais nos oferecem, todos contra todos...porque não todos por Portugal... alguns consensos não?
É que as decisões político-legislativas na Europa das Nações são por demais importantes no nosso dia-a-dia, embora não o notemos, porque
"1. As normas e os princípios de direito internacional geral ou comum fazem parte integrante do direito português.
2. As normas constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou aprovadas vigoram na ordem interna após a sua publicação oficial e enquanto vincularem internacionalmente o Estado Português.
3. As normas emanadas dos órgãos competentes das organizações internacionais de que Portugal seja parte vigoram directamente na ordem interna, desde que tal se encontre estabelecido nos respectivos tratados constitutivos.
4. As disposições dos tratados que regem a União Europeia e as normas emanadas das suas instituições, no exercício das respectivas competências, são aplicáveis na ordem interna, nos termos definidos pelo direito da União, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático." (Artigo 8º (Direito internacional) da nossa Constituição)
E temos 13 partidos à caça dos 22 lugares disponíveis lá em Bruxelas para nos representar. 13 partidos com 22 elementos pensadores candidatos a viajar um pouco para manifestarem as opiniões dos seus partidos.
LISTAS DE PARTIDOS COM CANDIDATOS À ELEIÇÃO de DEPUTADOS ao PARLAMENTO EUROPEU
7 – Junho - 2009
BLOCO DE ESQUERDA – B.E.
CDU – COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA – PCP - PEV
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA – PPD/PSD
PARTIDO DA TERRA – MPT
PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO - PPM
MOVIMENTO ESPERANÇA PORTUGAL - MEP
PARTIDO SOCIALISTA - PS
PARTIDO POPULAR – CDS-PP
PARTIDO NACIONAL RENOVADOR – PNR
MOVIMENTO MÉRITO E SOCIEDADE – MMS
PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES PORTUGUESES – PCTP/MRPP
PARTIDO OPERÁRIO DE UNIDADE SOCIALISTA – POUS
PARTIDO HUMANISTA - PH
Distribuição da influência portuguesa equalitária para a Europa seria Portugal eleger 1 deputado por cada partido candidato... e que tentassem trabalhar juntos em prole da nossa pátria. Trabalharem para terem mais consensos também é uma boa ideia para o nosso Parlamento, mas se nem em casa tentam no estrangeiro também não o farão.
Poderiam ter sido 22 os partidos candidatos aceites para esta eleição! Facilitava as contas para esta ideia.
Philippine Bausch (Pina Bausch)
